Industrias Culturais

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Então, que outras indústrias culturais existem?


-Livros;
-Videojogos
Hoje, os videogames 3D jogos exercem uma oferta cultura informatica modelo celular 3g grande força.  Eles motivam algumas artes, como o graffiti e o cinema. Promovem tanto aspectos sociais e políticos como comerciais.
O Second Life promove os novos artistas, e até mesmo empresas. O facto de uma pessoa ter a segunda identidade, faz com que ela seja influênciada. Neste caso temos a Microsoft.
O Second Life promove os novos artistas, e até mesmo empresas. O facto de uma pessoa ter a segunda identidade, faz com que ela seja influenciada. Neste caso temos a Microsoft.

Stand Renualt no Second Life
Stand Renualt no Second Life
Nos livros, podemos dizer que a ficção científica e o policial podem conter elementos da indústria cultural. Os livros de Dan Brown, como “Anjos e Demónios” contêm termos científicos, e elementos religiosos. São também utilizados na indústria cinematográfica: portanto, são ambos complementos (e artes) quase mútuos.
Sabia que…
Barack Obama apareceu no videojogo ” Burnout Paradise “? Sim, é verdade. Este exemplar vendeu mais de um milhão de cópias, só nos Estados Unidos. Eis uma nova forma de propaganda.

A chegar



Nos próximos dias, entrevistas, fotos e vídeos sobre este trabalho, vindos de São João da Madeira.

A arte plástica na época da indústrias culturais



A escultura é uma arte muito remota, tal como a pintura; A escultura é uma arte estética que representa imagens de relevo total ou parcial, sendo sólidas.
A indústria cultural apenas influenciou a escultura, na temática e nos novos materiais.
Existem duas tendências da escultura moderna, e elas são, respectivamente, construtivismo cinético e o abstraccionismo orgânico.
Os artistas que demonstraram o movimento de construtivismo cinético, demonstram a vida moderna, em formas abstractas.
Já os abstraccionistas tentavam produzir obras das formas da natureza. Tem associada, a influência africana.
Um dos artistas mais conceituados Marcel Duchamp. Também, associado, Brancusi, que tem a primeira obra datada de 1908, “O Beijo”.
O Beijo de Brancusi
O Beijo de Brancusi
Existem, ainda mais artistas, e outras obras conhecidas.
Duchamp, é o principal artista plástico do séc. XX. As suas obras são normalmente muito conhecidas.
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Duchamp e o seu ready-made, a "Roda de Bicicleta"
A roda de bicicleta e  “A fonte”, transformaram a maneira como as pessoas viam as artes. São ready-mades inéditos, e que ficaram para a história.
"A fonte" de Duchamp
"A fonte" de Duchamp
Deixamos outras obras, mais contemporâneas:
Chicago Bean (conhecido oficialmente como Cloud Gate), projectado por Anish Kapoor
Cloud Gate, Chicago
Cloud Gate, Chicago

Arquitectura na época das indústria culturais


A arquitectura, é a arte de edificar ou produzir algo, normalmente edifícios, gere a estética e a organização dos mesmos, para utilização humana.
A indústria cultural, não parecendo, exerce uma forte influência sobre a arquitectura, e as grandes obras tornam-se símbolo de cada região, ou cidade. Por exemplo, se falarmos em Porto, vem nos à ideia a Ponte D. Luís, falamos em Paris, lembramos da Torre Eiffel.
Os especialistas referem que a arquitectura tem dois diferentes tipos de manifestação. A actividade em si, ou seja, o trabalho do arquitecto, e o resultado físico, que é a obra e a população que frequenta a obra arquitectónica (incluindo o próprio arquitecto).
Tal como todas as artes, esta apresenta um estilo.
As obras arquitectónica modernas, são normalmente influenciadas pelas tendências sociais e indústrias, misturando a novidade ao belo, criando uma natureza ideal. Um grande exemplo disso é a Torre Eiffel, que é construída essencialmente em ferro, estando influenciada indirectamente com a revolução industrial.
Existem outras, aparentemente mais óbvias. A arquitectura foi uma das artes, que não foi muito influênciada pela indústria cultural. Contudo existem obras, que descrevem exactamente, aquilo que é a sociedade, e a arte que a solidifica.
Frank O. Ghery, é nobel da arquitectura, e presenteia a sociedade com um tipo de arquitectura moderna e futurista, muito característica do futurismo. De certa forma, estas obras influência a forma do sobre a vivência diária.
Antoni Gaudí, é um percursor do modernismo, que adoptou uma nova forma de arquitectura. As suas obras são símbolos da cidade. Estão influenciadas principalmente, pela revolução industrial ( que trouxe também a possibilidade de escolha de mais materiais).
Casa Milá
Casa Milá
Obras interessantes:
- A casa dançante.
A casa dançante
A casa dançante
-Centro Stata
- Museu Bilbao
-Nakhell Tower
-Casa Milá
-Sagrada Família
.
Poderá ver ainda o Dubai, um complexo arquitectónico bastante rico.

Arte do cinema na época das indústria culturais

27 05 2009
O cinema, conhecido como a “sétima arte” é uma arte de expressão e ficção, que surgiu em Paris, pelos irmãos Lumière. A primeira exibição realizou-se 1895, com grande apoio do público, conquistando todo o mundo.
A sétima arte produz obras de vários tipo e géneros: longas, curtas e média metragens; dentro do géneros dramático,acção, ficção cientifica.
Esta revelou-se uma arte e uma forma poderosa de comunicação, pois estas obras são capazes de influenciar a forma de como vivemos a vida (seja a nível psicológico, social, ou ainda industrial).
A indústria cultural intervêm no cinema, no aspecto que pode promover a indústria.
Os deuses devem estar loucos, é uma obra cinematográfica, com forte influência da indústria cultural.
Os deuses devem estar loucos, é uma obra cinematográfica, com forte influência da indústria cultural.
O cinema em si, foi promovendo a indústria. Existem inúmeros casos: Os Deuses devem estar loucos, é um enredo que está à volta de uma garrafa de Coca-Cola. No filme,  Italian Job, faz-se uso da marca Mini; O filme “Eu, robot”, promove diversas marcas, desde Converse All-Star à AUDI. Existe ainda, quem refira que os filmes violentos, promovem a violência.
Eis um trecho do filme, Eu, robot com elementos futuristas, que influência o consumo
Eis um trecho do filme, "Eu, robot" com elementos futuristas, que influência o consumo
Assim, o cinema, além de arte e forma de expressão é uma indústria cultural, que é influênciada por outras indústrias e que promove aos espectadores, o consumismo.
Importante: o cinema tem vários géneros; alguns desses géneros deram origem a um tipo de marketing, à base do vídeo.

A Arte da pintura na época da indústria cultural


  • A importância de Max Horkheimer e Theodor Adorno, os famosos filósofos e sociólogos alemães que inventaram o termo indústria cultural,  é importante para a arte de pintar.
A pintura , é uma arte estética,  que consiste na técnica de descrever através de pigmentos. Neste sentido, a pintura é considerada uma arte essencial, tão remota como o ser humano. A pintura não se limita a algo que é desenhado com tintas; também pode ser ser feita com outras formas.
O Homem inserido na sociedade industrial e capitalista, é bombardeado pela matéria visual. Como resposta, a pintura reagiu conforme à indústria.

A Pop Art

Um dos primeiros movimentos que apareceram, resultado da indústria cultural, foi o movimento pop art. O pop art é um movimento artístico que surgiu na década de 50, na Grã-Bretanha e Estados unidos da América.
Um dos seus percursores foi Andy Warhol.

Andy Warhol
O pop art, é em si, um tipo de arte que utiliza figuras e ícones populares nos temas das suas figuras. A razão crítica e irónica da sociedade capitalista. Irónica, pois a sociedade capitalista apoderou-se desta forma de arte. Ela operava com jogos de cores, materiais, e produtos intensos, reproduzindo objectos do quotidiano. Transforma-os desta forma, em arte.
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Brillo, uma marca de soap pads (esfregões de cozinha), desenhado e pintado à maneira da Pop Art
Outra coisa que neste tipo de arte acontece é as apropriações. A pop art apodera-se de outros artistas, como Elvis Presley, Jimmy Hendrix, Marlon Brando, e Marylin  Monroe.

Marylin Monroe, representada numa peça Pop Art
Realça novamente a ideia de Adorno “A Indústria Cultural impede a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente.”
A Pop Art produziu uma nova transformação do que era comum, e aproximou a arte do consumismo , já que se utilizava de objectos próprios delas.  Arte difícil de reconhecer, reconhecida por poucos.
Artistas do género:
  • Roy Fox Lichtenstein
  • Wayne Thiebaud
  • Yayoi Kusama
  • Peter Blake
  • Andy Warhol

Outras artes de pintura

  • Movimentos artísticos contemporâneos
O cubismo, um movimento com origem em França, caracteriza-se com a ideia de que a pintura não ser imitação da realidade; Normalmente, descrevem planos e perspectiva, e cada pessoa tem um interpretação diferente; Foram influenciado pela sociedade indirectamente, e pela revolução cientifica. De facto, é um procura do diferente.
Uma obra Cubista de Picasso
Uma obra Cubista de Picasso
Neste ramo, tempo Picasso, Juan Gris, Jean Metzinger, e Braque.
Sabia que …

…Pablo Picasso participou para um anúncio publicitário da Apple? Fica a questão:  o simples facto de Picasso ter participado nesse anúncio pode ter beneficiado a empresa? (comenta!)
O Dadaísmo é outro movimento, que descreve a tal mudança  das formas do passado (descritas por Adorno). Dada é um termo que significa ” relação mais ancestral da realidade “. Neste sentido elevam-se objecto do quotidiano, a obras de arte.
Uma obra de Hannah Hoch, já referida à indústria
Hannah Hoch, com um quadro referido à Indústria cultural.
Ainda existem outros, como o surrealismo. Este movimento surge um pouco antes das teorias de Adorno e Herkheimer, mas sugerem a tal mudança de mentalidade. Retrata o inconsciente humano, com forte influência da teoria psicanalítica de Sigmound Freud, e com os avanços científicos.
A persistência da memória, um quadro da autoria de Salvador Dali
A persistência da memória, um quadro da autoria de Salvador Dali; alguns especialistas defendem que está influenciado com teorias cientificas, como a de Einstein, quanto ao tempo

Artes de pintura na base industrial cultural

Grafitti

  • O conceito graffiti surgiu em Roma, na antiguidade, para referir um inscrição num determinado local ou edifício que não tem autorização prévia do proprietário.
O apogeu do graffiti começa nos anos 70, no outro lado do Atlântico (Estados Unidos da América), dentro dos bairros. Nesta idade, recorre-se ao uso de aerossóis (sprays). Aliás, é esta a característica que destaca esta arte das restantes.
Existem várias formas de graffitis. A forma mais antiga é o “tag”, que surge nos anos 30, em bairros de gangs,negros e pobres a fim de determinar o território. O tag, é a assinatura do artista criador do graffiti. Considera-se que tag, é uma obra de vandalismo.
Um exemplo de um tag
Um exemplo de um "tag"
Esta arte existe em todo o mundo. Além disso, também está rodeada de controvérsia: o graffiti é por norma ilegal em espaços privados não autorizados; é tido como um acto de vandalismo, devido aos massivos tags, a outros  elementos. A verdadeira arte de graffiti está nas grandes obras.
É algo conjunto, e uma imagem da sociedade: existem graffiti’s sobre  Marxismo,guerra, música, ídolos artístico, cultura de massas etc; Além isso, esta arte está relacionada com movimentos com a mesma temática: neste caso, o rap, beat box,hip-hop, e breakdance;
Graffiti com elemento da tecnologia (influência indústrial)
Graffiti com elemento da tecnologia (influência indústrial) e da mitologia (influência cultural)

Reverse Graffiti

O reverse graffiti, tem a mesma temática do graffiti, embora tenha uma ideologia diferente. Basicamente, limpam fazendo arte.
Existe, dentro deste estilo, o Dust Tagging (desenho, por limpeza de pó) e o Wash Tagging (por limpeza a água).
Não existe muito a dizer sobre este tipo de arte muito contemporâneo. É bastante engraçado. O Dust Tagging é baseado na indústria cultural, utilizando antigo ícones ou pinturas famosas, como a Mona Lisa.
Dust tagging por Scott Wadde
Dust tagging por Scott Wadde
Outro tipo de Dust Tagging é este, em que o artista utiliza panos com produto químico, para limpar o alcatrão de um revestimento do túnel.

Já o Wash Tagging, aplica a técnica stencil (por moldes), e utilizando máquinas lavadoras de veículos e de ruas à pressão. O efeito fica fantástico, contudo, os donos das propriedades não ficam contente com a limpeza, no mínimo, artistica.
Em conclusão: a pintura está muito submetida à cultura industrial. Por isso esta está continuamente a adaptar-se aos novos meios.
Reverse Graffiti Project, com uma obra urbana
Reverse Graffiti Project, com uma obra urbana

A música e a indústria cultural



A música é a sequência lógica dos sons, e mais que isso, uma prática cultural (porque manifesta-se em várias culturas) e humana. Consideramos música, uma forma de arte pois é uma manifestação de ordem estética, capaz de transmitir ideias e emoções e estimula-las de maneira diferente.
A música divide-se em vários géneros musicais, que produzem esteticamente várias definições.
A música erudita é a música compreendida como culta. Existem várias formas de  música erudita, desde a ópera à música clássica baseada em pré-clássico.
Existem vários artistas contemporâneos, como Yann Tiersen.
Existe também a música popular, que é onde o nosso estudo recai, uma vez que é esta a influenciada pela indústria cultural. Apenas se tornou num tipo de música significativo no século XX, sendo conhecida como a música dita normal. Ela é o resultado da evolução da sociedade, da urbanização e da industrialização;
Neste campo, a música popular, é conhecida como música comercial. Existem milhares de artistas no género.
A música folclórica é um tipo de música que está ligada a fortes elementos culturais de cada grupo social. Na prática, é uma imitação dos rituais mais remotos de uma cultura. Damos o exemplo do folclore português (muito presente nas festas de S. António, S. Pedro, e S. João).
Por último existe ainda, a música religiosa, utilizada nas liturgias, utilizada para oração e adoração.
Facto é que no campo da música, acentua-se a produção de música massiva, não com intuito expressivo mas com intuito comercial. A partir da concepção de Adorno, a indústria cultural produz este efeito, como lógica sobrevivência da experiência musical. Além disso, a vida artística produz uma espécie de “procura do conhecimento” do comportamento e estilo dos artistas. Os complementos visuais, como cores e efeitos especiais são uma condição para a audição.
Essa especificidade na relação humana com a música pode ajudar a entender que o consumo da música mediática como processo inserido e em alguma medida dependente das relações económico/culturais.
A fruição musical acontece numa esfera em que ouvir música, cantar e dançar, mais do que consumir, é fazer parte, estar junto, é sentir alegria e tristeza, dor, ansiedade, prazer físico e desejo. Mexe com emoções que estão lá,  na raiz da condição humana de sentir, intuir e revelar.
Os produtores da indústria cultural  podem ainda juntar-se a artistas dependentes do visual, para criar publicidade mais forte. É o caso das bandas sonoras de filmes e anúncios publicitários, como “Titanic”, com o tema “My Heart Will Go On” de Celine Dion .
Esta qualidade própria da música pode provocar uma rentabilidade simbólica que se traduz uma rentabilidade comercial  e ganho. Como? Tocando exactamente nesses sentimentos.
Como resultado das Indústrias culturais, temos artistas ditos “comerciais”, que adoptam um estilo feito apenas para vender. Por outro lado, existem artistas que fazem a música pelo sentimento que lhes provoca. E ainda existe a música que vai contra o sistema económico, social, político e capitalista, ou seja, contra a indústria cultural.
Atenuantes:
-MTV, music television (grupo), criada em 1981;
-A Internet, a aldeia global;
-A rádio
Na era da indústria cultural, a música popular:
- É um objecto fácil, modal, que desaparece com o tempo ou toma diferente valor;
- É um complemento para uma arte, como o cinema;
-É também algo feito para contrariar e explicitar ideias da vida social, económica e politica, contra a indústria cultural;
Exemplos da música relacionada com a indústria cultural:
-Back Street Boys, uma banda dos anos 90, que fez furor entre os/as jovens. O seu reaparecimento foi apagado, e banda retirou-se novamente;
-Existem as mais variadas bandas de música influência, contendo nas letras aspectos  e letras rudes e violentas, e outros tipos de ideias. Tem no percurso milhares de fãs, mas o principal motivo do estilo é a venda. Ainda a acrescentar que normalmente os artistas tornam-se símbolos icónicos;
-Mais recentemente, Tokio Hotel é a verdadeira vaga da indústria cultural. Mais que banda, é uma marca.
-Existem ainda outros artistas relacionados com grandes empresas, de animação, como a Walt Disney. É uma autêntica máquina de talentos; chama o público jovem, e produz além disso, a marca.
Contra a indústria cultural:
- Surgio o Movimento Rap / HipHop que exprimem os problemas urbanos, e a crescente desigualdade social. Surgiu nos anos 60 mas tomou grande força nos anos 90;
-O New Metal é um estilo de música bastante pesado, não pela rigidez técnica, mas pelas letras agressivas que criticam a sociedade capitalista, os erros de grandes nações, a desigualdade política e racial (guerras, como a do Iraque) . Além disso, surgiu como resposta à crescente indústria cultural, por cerca do ano 1992.
Desta forma, a música é também um negócio, crescente, capaz de se enquadrar ou mesmo modificar as ideias de cada um.

A Indústria Cultural


Theodor Adorno em parceria com os outros filósofos da sua época, teve uma tarefa de elevada importância. Ele via que a realidade da altura estava a mudar e principalmente, a tomar outras dimensões.
O comércio começou a fortalecer, e o capitalismo tinha chegado para ficar, devido ao crescente avanço tecnológico. Por consequência, Adorno pensou e defendeu a ideia de que o Homem tinha perdido a sua autonomia e que estava a tornar-se cada vez mais materialista, guiado pelo poder da economia.
Defendia ainda que “A Indústria Cultural impede a formação de indivíduos autónomos, independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente.” A sociedade deixou os valores humanos e adoptou o valor do mercado.
Aliás, no livro “ A dialética do esclarecimento “, por Theodor Adorno e Max Horkheimer, na indústria cultural, tudo é um negócio.
Enquanto negócios, os seus fins comerciais são realizados por meio de sistemática e programada exploração de bens considerados culturais.”
Esta frase é bastante esclarecedora: hoje em dia, qualquer arte é um meio de manipulação, e não só um instrumento cultural, ou seja: uma obra com simples intuito de puro prazer e expressão tem duas funções.
A intenção da indústria cultural é obscurecer a autonomia das pessoas; como quase
manipular. É esconder a perspecção delas. Em si, considera-se uma própria acção valorativa, que possuí ideologia própria.
A arte, segundo este dois filósofos é o oposto da vida selvagem. É ela que liberta as algemas do homem, para que este seja racional, e assim autónomo.
Adorno e Horkheimer não caíram no pessimismo. Aliás, ele defende que existe solução para este sistema, (que na base deu origem ao problema global da crise): a estética e o sistema devem ser regulados. E depois a Indústria cultural, não pode, segundo estes dois filósofos, ser pensada, de modo fechado e absoluto, uma vez que, se a Indústria cultural tem uma origem, esta poderá eventualmente desaparecer.
Desta maneira, admitimos que “Actualmente, a atrofia da imaginação e da espontaneidade do consumidor cultural não precisa ser reduzida a mecanismos psicológicos. Os próprios produtos (…) paralisam essas capacidade em virtude de sua própria constituição objectiva”, então cabe a nós utilizar a consciência e interpretar o mundo onde vivemos.
Vital é percebe que “A Indústria Cultural produz uma padronização e manipulação da cultura, reproduzindo a dinâmica de qualquer outra indústria capitalista, a busca do lucro, mas também reproduzindo as idéias que servem para a sua própria perpetuação e legitimação e, por extensão a sociedade capitalista como um todo”.

Introdução.


No Âmbito da disciplina de filosofia, no 10º ano, foi proposto um estudo livre, e encontramos um adequado e  interessante.
A arte na época das indústrias culturais é um tema que recai sobre o impacto das indústrias culturais, na arte, ou melhor, nas diversas formas de arte.
Indústria cultural é um termo surgido no século XX, que deriva do alemão Kulturindustrie. Produzido por dois filósofos, Theodor Adorno e Max Horkheimer esta noção aparece pela primera vez no capítulo do livro “ Dialéctica do Esclarecimento”, analisando a produção e a função da cultura no capitalismo.
Na base este termo foi criado para definir a conversão de cultura em mercadoria. Ou seja,  indústria cultural não se refere aos meios (televisão, rádio, Internet), mas sim ao uso metodológico pela parte da classe social dominante, e aé que ponto é guiado o consumo (até que ponto isso afecta o consumo).
A arte, foi, desde o inicio natural do Homem, um elemento descritivo, seja da realidade exterior (do que realmente acontece) ou da interior ( a sentimental). A ligação da indústria a esta manifestação de ordem estética, a partir de artistas que demonstram as emoções, ideias, e o objectivo de estimular a consciência do espectador, faz do Homem, alguém bombardeado pelas ideias do sistema social.
Por isso, o nosso objectivo é demonstrar, de que modo o individuo é a afectados pelos produtos das indústrias culturais e os efeitos dos massmedia, e de que maneira uma peça de arte é transformada num acto puramente comercial.


 

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